Filme: Equilibrium

Depois da 3ª Guerra Mundial a sociedade criou o Clero Grammator, uma liderança de sacerdotes comandada pelo “Father” para proteger o homem dele mesmo e para isso foi desenvolvido o remédio que combate o homem de qualquer sentimento: dor, raiva, ódio, saudade, amor. O homem não vai mais sentir, portanto sem mais guerras. O Prozium tem suas doses administrada todos os dias pelos cidadãos, mas o que poderá acontecer se algumas pessoas deixarem de tomar esse remédio?

A estória é de uma distopia, pós-guerra, uma nova sociedade é erguida, então resolveram criar um medicamento que impedisse o ser humano da capacidade mais básica de nossa natureza: SENTIR. Como personagem principal temos o sacerdote da mais alta classe: John Preston interpretado pelo ator Christian Bale. Sua esposa foi presa e incinerada pelo crime emocional, desde então ele cria seus filhos sozinho nos padrões desta nova sociedade.

Após a prisão de uma mulher, Preston fica intrigado com os olhos intensos e cheios de emoção daquela mulher, e a quantidade de material condenado que foi encontrado com ela (segundo os sacerdotes, induzem aos sentimentos), ele começa à se questionar se todos os dias ele faz a escolha certa.

As questões que são abordadas no filme são bem desenvolvidas, inseridos no conceito de distopia. Os atores tem uma mediana performance, porém me agradou. Os efeitos especiais deixou a desejar, neste quesito o filme perdeu um pouco pelo tema de distopia apresentado.

Uma arte marcial Ka-Xantan é criada, arte na utilização perfeita de armas, só os sacerdotes são treinados para combater qualquer onda de rebeldia e resistência.

Em linhas gerais recomendo o filme, com uma estória bem bolada e um desenvolvimento bem dirigido por Kurt Wimmer. Vale a pena ver a interpretação do Bale.

Dados do Filme:
Título Original: Equilibrium
Ano: 2002
Direção: Kurt Wimmer

Assista ao Tralier: