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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Capas Pelo Mundo #8: O natal de Poirot



Olá, pessoal! Eis aqui mais uma coluna voltando das cinzas (rs). O natal já passou, mas ainda em clima trouxe para vocês capas pelo mundo desse livro da ilustre Agatha Christie: O Natal de Poirot. Você pode conferir a resenha de Dany aqui, que aliás, é um livro muito legal e super recomendo a leitura. 

--------------------- BRASIL --------------------
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Como de costume trago a versão brasileira e por ser um livro publicado em originalmente em 1938 e no Brasil em 1986, apresenta diversas edições. Da esquerda para direita temos da editora L&PM pocket,  a da editora Nova Fronteira (edição antiga, que inclusive é a edição que possuo), a da Nova Fronteira (nova e de capa dura), uma antiga da Record com formato pocket e a edição da Record em capa dura. Adoro o trato que a Nova Fronteira teve com os livros da Agatha ultimamente, são quase tão bonitas quanto as edições pretas em capa dura da Record.


-                                         -------------------- PORTUGAL ---------------------
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Adorei a primeira (uma das mais antigas!), já as outras achei mais do mesmo. 


                                           -------------------- UK & EUA  -------------------- 
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A maioria das edições dos EUA acabam se tornando padrões aqui no Brasil, porém encontrei algumas diferentes. Eu simplesmente adorei essa edição antiga (terceira) e o design da capa da primeira achei bem legal. Entretanto, a última está medonha. 


                                        -------------------- ESPANHA  -------------------- 

Vou confessar que eu acho medonha essas capas com Poirot como modelo. 



                                             -------------------- FRANÇA -------------------- 
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Por fim, as edições francesas que seguem num tom meio minimalista. As demais capas apresentam o mesmo design que as americanas (e brasileiras), gostei de ver como as primeiras edições eram. Quais vocês gostaram mais? Feliz Natal (atrasado!), pessoal.  





quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

DICA: Cinco Séries Para Assistir Antes Do Ano Acabar

Mais um final de ano chegando e a lista de livros por ler só aumenta, como também as maratonas de séries incríveis. Como se não bastasse sempre estar lendo, também a Mari e eu nos divirtimos muito assistindo séries. Aqui nós indicamos cinco seriados curtos, rápidos, viciantes e muito bons que você assiste super rápido e se diverte.
Portanto prepara o lanchinho e se joga no sofá porque ainda da´tempo de assistir essas séries.

Atypical (2017)
Sam é um jovem autista de 18 anos que está em busca de sua própria independência. Nesta jornada, repleta de desafios, ele e sua família aprendem a lidar com as dificuldades da vida e descobrem com o verdadeiro significado de "ser uma pessoa normal".

Uma série bem diferente com um protagonista autista, tentando que lidar com outras pessoas em meio a complicada vivência familiar.
O que mais gostei nesta série foi em que mostra a vida pela perspectiva de um autista, em saber como ele lida com as dificuldades diárias que é viver em sociedade. A série é muito sensível e nos transporta a sentir na pele o que uma pessoa, nestas condições, deve enfrentar; na escola, com amigos e família.

Glitch (2015)
Passando em frente a um cemitério da pequena cidade de Yoorana, o jovem Beau testemunha seis cadáveres levantarem de seus respectivos túmulos. Ao atender ao chamado, o sargento James Hayes e a Dra. Elishia McKeller levam os ‘mortos’ ao hospital, onde exames preliminares revelam que eles apresentam uma saúde perfeita. No entanto, não conseguem se lembrar do que aconteceu ou o que estão fazendo ali. Entre os mortos está Kate, esposa de James que faleceu há dois anos.
Até que consiga descobrir o que está acontecendo, James toma a decisão de proteger o grupo, escondendo-os de seus colegas e dos demais moradores. No entanto, os seis não são os únicos a retornarem. Pelo menos mais duas pessoas também voltaram: Paddy Fitzgerald, um velho irlandês racista que teria morrido há quase 100 anos e é encontrado perambulando pelas ruas; e um desconhecido, chamado de John Doe.

Trazendo uma ficção científica e com um pouco de sobrenatural, a série vicia no primeiro episódio. Além da polêmica teoria de trazer pessoas mortas a vida, a série explora todas as implicações disto nas vidas das pessoas que perderam seus entes queridos para morte. Como será a reação de um viúvo que já se casou novamente, seguiu em frente e de repente tem sua esposa morta de volta? O quanto o luto pode ou deve durar? Se esta certeza da morte, fosse abalada? Muitas discussões e reflexões estão inseridas a cada episódio. A série tem duas temporadas até agora, cada com seis episódios, então você assiste bem rápido.

Anne With an “E” (2017)
Baseada no romance Anne of Green Gables da escritora Lucy Maud Montgomery, a série acompanha Anne Shirley (Amybeth McNulty), uma jovem órfã do final do século XIX, que teve uma infância abusiva entre orfanatos e casas de estranhos. É quando a garota é enviada (por engano) para casa dos irmãos Marilla (Geraldine James) e Matthew Cuthbert (R.H. Thomson) – em pouco tempo, a menina conquista todos com seu carisma, inteligência e imaginação brilhante.

Uma adaptação de um livro clássico canadense, traz a simplicidade da vida no campo do século 19 como pano de fundo. Anne uma órfã com uma imaginação incrível e muito inteligente, ganha os corações não só de Avonlea, mas dos telespectadores também.
A série tem uma fotografia linda e traz muitas lições de vida.
Tem resenha aqui no blog do livro e nela falo da série também, é só clicar AQUI

 13 Reasons Why (2017)
A série é uma adaptação do livro Thirteen Reasons Why ( Os 13 Porquês em português) escrito por Jay Asher e publicado originalmente em 2007. A história conquistou reconhecimento por abordar temas delicados: depressão e suícidio, males cada vez mais presentes em nossa sociedade. A adaptação em forma de série estreou esse ano e alcançou altos níveis de aprovação do público, com um elenco talentoso e um roteiro maduro transmitiu habilmente sua mensagem e deixou para todos um alerta.
Pessoalmente faço a indicação, pois acredito que uma das chaves para melhorarmos a convivência e a vida uns dos outros é a empatia. Se pararmos para pensar um pouco em como o outro se sente, em como nossas ações e palavras influenciam e penetram nos sentimentos do próximo talvez façamos a diferença. Não digo com isso que iremos nos responsabilizar pelas ações e vida de outrem, mas que busquemos viver de maneira mais compassiva, sempre lembrando que por baixo da pele existe alguém com sentimentos, pensamentos e expectativas, todos temos uma luta pessoal.

Mindhunter (2017)
Para os fãs de um bom thriller policial, 2017 nos apresentou Mindhunter série ambientada nos anos 1970 e que conta a história de dois agentes do FBI numa empreitada inovadora, conhecer e desvendar os mistérios das mentes criminosas mais cruéis e assim proporcionar um avanço da psicologia criminal estabelecendo padrões de pensamento, comportamento e ações que futuramente podem fazer a diferença na identificação de indivíduos com distúrbios psicopatológicos pertubadores e prejucidiais a população.
A série nos faz mergulhar no sombrio, fazendo-nos pensar no inimaginável com relação ao comportamento humano, em até que ponto a natureza animal do ser humano pode imergir ferozmente aliando-se a racionalidade com emoções crueis, transformando o homem num predador sem precedentes. Por meio de entrevistas e análises de casos vamos descobrindo as características dos criminosos e vendo como as descobertas influenciam, fascinam e perturbam tanto os personagens como os espectadores. E para quem quiser apostar numa dobradinha a série é uma adaptação do livro Mind Hunter: Inside the FBI’s Elite Serial Crime Unit (Mindhunter: O Primeiro Caçador de Serial Killers Americano em português) de John E. Douglas e Mark Olshaker.

Dicas por Dany & Mari
Todas sinopse são do banco de serie.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Resenha: O Natal de Poirot, Agatha Christie

Sinopse: Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho... Fonte Skoob

Tinha tudo para ser uma típica e tradicional reunião de família para o natal, porém quando o assassinato do patriarca é descoberto, bem depois do jantar de natal, as pessoas revelam que realmente são e o que querem. Poirot, que por acaso estava conversando com o superintendente do caso, resolve ajudar a polícia a desvendando o crime e quem realmente matou Simeon Lee, seus filhos são culpados? Suas noras? Ou um completo estranho?
Esse é o terceiro livro da autora que leio, com o mesmo detetive, estando mais ambientada a escrita e modo como Christie conduz esse tipo de crime/mistério, fui formando teorias e posso dizer que cheguei bem próxima do verdadeiro culpado(a), duvidando desta pessoa várias vezes na trama.

A trama tem vários mistérios e suspense que incita o leitor a continuara sua leitura, para descobrir quem realmente esta por trás deste ato tão cruel. Como o romance é ambientado na época natalina, temos os elementos principais da data como a família, este grupo de pessoas tão diferentes e difícil de se conviver em paz. A autora expõe a falsidade de alguns em sempre dizer que é época de paz, amor, perdão e família, mas que passa o resto do ano se odiando e que realmente não queria se reunir a sua família no natal. Claro que temos outras pessoas que acreditam neste sentido natalino do perdão e amor, mas que muitas vezes você até duvida.
E em todo esse drama familiar Poirot esta inserido coletando dados aqui, sugerindo armadilhas para desvendar segredos ali e tentando traçar o perfil de cada indivíduo.
Continuo admitindo que este detetive não é meu favorito, não me julguem, só não sou fã da arrogância deste e como a superinteligência resolve tudo no final!! Mas confesso que gostei muito da leitura e até simpatizei mais com o Poirot.

A dama do crime”, Agatha Christie, nos traz uma narrativa instigante, honesta, natalina e bem familiar, afinal de contas, todos temos problemas com nossos “entes queridos”!

Quote:
Ele a observava, fascinado a cada momento por aquela boca doce e cruel, curvada para cima.” Pág.: 17

sábado, 23 de dezembro de 2017

DICA: Seis Filmes Para Assistir No Natal

Contagiada pelo espírito natalino selecionei seis dicas de filmes para assistir no natal, filmes que aquecem o coração e confortam a alma. Com direito até a rolar uma "lagriminha", sou muito boba assistindo estes filmes no Natal e espero que você também seja. Não só porque é Natal, mas que este sentimento seja praticado o ano inteiro de bondade, amor, paz, alegria, família e prosperidade.

The Spirit of Christmas (2015)
Uma mulher se apaixona por um homem que está de certa forma indisponível, afinal ele é um fantasma. 

Daniel morre num natal quando esta voltando para sua pensão. Porém, após sua morte, por 13 dias ele volta e consegue viver durante esses dias em sua pensão. Ele não se lembra de como morreu e nem porque isso acontece. Kate, uma advogada cética e sem emoções na vida esta contratada para vender a pensão, porém Daniel não facilitará o seu trabalho. Um filme de clima natalino que resgata algumas tradições da época e mostra a importância do perdão, de buscar a verdade e que a capacidade de amar não se aprende, ela é despertada.


A Holiday Engagement (2011)
Hillary é abandonada pelo noivo uma semana antes da sua família conhecê-lo e, temendo a reação da mãe, ela contrata um ator para representar o papel do namorado. Será que eles conseguem enganar todo mundo?

No Natal, Hillary deve ir para casa apresentar seu noivo e contar como sua vida tem prosperado em todas áreas. Porém inesperadamente ela perde o emprego, e seu noivo dá o fora. Com medo da reprovação, ela decide pagar um noivo de aluguel. E é óbvio que muitas atrapalhadas acontecerão.
O filme é fofo, com aqueles “eu te amo” instantâneo, só porque é natal. Porém muito bom de assistir, não só o romance como também a importância de ser verdadeiro, principalmente com os que você ama.

O Príncipe do Natal (2017)
Uma jovem jornalista recebe um belo presente de Natal ao ser enviada para cobrir a história de um príncipe prestes a se tornar rei.

Típico filme sessão da tarde, Amber (a jornalista) se mete em muitas confusões para conseguir sua grande matéria. Mas o filme mostra que essa busca pelo sucesso pode ferir e magoar muitas pessoas até próximas de você, será que vale a pena?
E temos também um romance fofo do príncipe com a plebeia, foi bem construído, os dois se conhecem aos poucos e se apaixonando. O filme enaltece a família, que nem sempre é unida pelo sangue, mas a família que nos adota, nos acolhe e que nos ama de verdade acima de tudo.

A Christmas Carol (2009)
Baseado no clássico conto de Charles Dickens, o filme conta a história do velho e rabugento Ebenezer Scrooge (Jim Carrey, de "Sim Senhor!"), que na noite de Natal recebe em sua casa a visita de três fantasmas que irão lhe mostrar como ele está desperdiçando sua vida e que ainda há tempo para mudar.

Um de meus filmes e livros favoritos, este não poderia faltar nesta lista. Sem me estender muito, porque tem resenha no blog do livro (Clique AQUI) e do Filme (Clique AQUI). O que Charles Dickens escreveu no séc. 19 é memorável e verdadeiro até nos dias de hoje. Em que uma vida sem amor, sem bondade não nos leva a nada de bom.

O Estranho Mundo de Jack (1993)
Jack Skellington (Chris Sarandon) é um ser fantástico que vive na Cidade do Halloween, um local cercado por criaturas fantásticas. Lá todos passam o ano organizando o Halloween do ano seguinte mas, após mais um Halloween, Jack se mostra cansado de fazer aquilo todos os anos. Assim ele deixa os limites da Cidade do Halloween e vagueia pela floresta. Por acaso acha alguns portais, sendo que cada um leva até um tipo festividade. Jack acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações do espírito natalino. Ao retornar para a Cidade do Halloween, sem ter compreendido o que viu, ele começa a convencer os cidadãos a sequestrarem o Papai Noel (Edward Ivory) e fazerem seu próprio Natal. Apesar de argumentos fortes de sua leal namorada Sally (Catherine O'Hara) contra o projeto, o Papai Noel é capturado. Mas os fatos mostrarão que Sally estava totalmente certa.

A animação bem dark, e que não é dirigida pelo Burton e sim pelo Henry Selick, ganha o coração de muitas pessoas. Jack que sempre festeja seu Hallowen, afinal ele mora no país do Hallowen, quer estar no lugar do Papai Noel, só que isso não vai dar certo. Com lindas músicas e cenas bem divertidas e outras nem tanto assim, é uma animação para adultos.


Olaf em uma Nova Aventura Congelante de Frozen (2017)
É a primeira temporada de festas de fim de ano desde a reabertura dos portões e Anna (Kristen Bell) e Elsa (Idina Menzel) organizam uma festa para toda a Arendelle. Porém, quando as pessoas da cidade saem cedo da comemoração para desfrutar seus costumes prórprios, as irmãs percebem que não possuem tradições familiares. No entanto, Olaf quer tentar mudar essa situação e trazer um Natal feliz para as meninas. Ele decide viajar pelo reino para trazer para o castelo as melhores tradições locais.

Para todos os amantes de Frozen e musicais, este curta de 22 minutos encanta e emociona com Olaf, Elsa e Ana tentando resgatar sua própria tradição de Natal. Com lindas Canções e ótimas lições sobre o verdadeiro sentido do Natal, o desenho encanta toda a família.

Todas as sinopses do Filmow.

E você? Quais são seus filmes favoritos para ver no Natal?

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

DICA: Cinco Livros Para Ler No Natal

Estas dicas são para leitores de plantão que em meio as festas não descartam a possibilidade de ler um bom livro nesta época. Estes livros se passam no feriado Natalino, sendo todos romances.

Um Conto de Natal, Charles Dickens
Sinopse:
"Um Conto de Natal" do britânico Charles Dickens (1812-1870) é uma das histórias mais famosas da literatura ocidental. O enredo nos traz a figura de Ebenezer Scrooge, um avarento homem de negócios londrino, rabugento e solitário, que não demonstra um pingo de bons sentimentos e compaixão para com os outros. Scrooge não deixa que ninguém se aproxime e rompa a sua dura carapaça, preocupando-se apenas com os negócios, o dinheiro e os lucros. No anoitecer frio da véspera natalina, ele é visitado pelo fantasma de Jacob Marley (seu antigo sócio comercial, morto há sete anos) que o repreende e anuncia que Scrooge se prepare, pois será visitado por três espectros do seu próprio passado, presente e futuro... A história da redenção do velho Scrooge vêm comovendo adultos e crianças de todas as épocas.

A história foi escrita entre outubro e novembro de 1843, para ser publicada em capítulos de jornal, com ilustrações de John Leech, em dezembro do mesmo ano. O enredo é familiar a todos: foi filmado várias vezes e televisionado; adaptado para o teatro e para crianças. Transformado em desenho animado e HQs. A figura e o personagem de Scrooge teve vários descendentes literários, um dos mais célebres é o Tio Patinhas de Walt Disney: "Uncle Scrooge McDuck" em inglês.
Resenha no blog AQUI

Uma Noite Inesquecível, Lisa Kleypas
Sinopse:
O Natal está se aproximando e Rafe Bowman acaba de chegar a Londres para uma união arranjada com Natalie Blandford. Com sua beleza estonteante e o físico imponente, ele tem certeza de que a linda aristocrata logo cairá a seus pés. No entanto, seus terríveis modos americanos e sua péssima reputação de farrista deixam Hannah, a prima da moça, chocada. Determinada a proteger Natalie, ela vai tornar a tarefa de cortejar a jovem muito mais difícil do que Rafe esperava. Hannah, porém, logo começa a se importar mais do que gostaria com o rude pretendente da prima. Rafe, por sua vez, passa a apreciar um pouco demais a companhia de Hannah, uma mulher forte e pragmática com um coração doce e gentil. E quando Daisy, Lillian, Annabelle e Evie, quatro amigas inseparáveis que já conseguiram encontrar o homem de seus sonhos, decidem agir como cupidos, quem sabe o que pode acontecer? Uma noite inesquecível é uma viagem mágica pela Londres vitoriana, com os diálogos espirituosos e personagens memoráveis que consagraram Lisa Kleypas como uma das autoras de romances de época mais aclamadas pelo público. Nesta continuação da série As Quatro Estações do Amor, os mais cínicos se tornam românticos e até os mais tímidos suspiram, arrebatados de paixão.

O Natal de Poirot, Agatha Christie
Sinopse:
Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias razões para detestar o velho...

O Presente do meu Grande amor (Contos de vários autores)
Sinopse:
Se você gosta do clima de fim de ano e tudo o que ele envolve, presentes, árvores enfeitadas, luzes pisca-pisca, beijo à meia-noite, vai se apaixonar pelo livro. Nestas doze histórias escritas por alguns dos mais populares autores da atualidade, há um pouco de tudo, não importa se você comemora o Natal, o Ano Novo, o Chanucá ou o solstício de inverno. Casais de formam, famílias se reencontram, seres mágicos surgem e desejos impossíveis se realizam. O pessimismo não tem lugar neste livro, afinal o Natal é época de esperança.

Uma Chance para Recomeçar, Lisa Kleypas
Sinopse:
Victoria morreu em um trágico acidente, deixando sua filha Holly sob a responsabilidade do seu irmão, o solteiro convicto Mark. O tio Mark não se sentia muito preparado para cuidar da menina, mas assumiu o compromisso de devolver o sorriso aos seus lábios. No entanto, ele desconfia de que não esteja fazendo um bom trabalho, uma vez que Holly nunca mais falou desde que ficou órfã. Uma cartinha para o Papai Noel revela um desejo que pode ser a chave da felicidade de Holly: ela só quer ter uma mãe.
Maggie perdeu o marido em uma batalha contra o câncer e não quer jamais - passar por tudo isso de novo. Por isso, ela fechou seu coração e prometeu a si mesma dedicar-se somente a sua nova loja de brinquedos em Friday Harbor, que permite às crianças viajar um pouco nas asas da imaginação. A amizade entre Maggie e Holly (que até passou a acreditar em fadas!) ao mesmo tempo comove e preocupa o tio Mark. Ele tem certeza de que a nova amiga fará bem a sua sobrinha, mas precisa decidir se a deixará entrar em sua própria vida...
Nós também torcemos, do fundo do coração, para que Holly tenha uma linda noite de Natal.
Resenha no blog AQUI

Todos as sinopses retiradas do skoob.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Resenha: O Beijo Traiçoeiro, Erin Beaty


Sinopse:
Com sua língua afiada e seu temperamento rebelde, Sage Fowler está longe de ser considerada uma dama — e não dá a mínima para isso. Depois de ser julgada inapta para o casamento, Sage acaba se tornando aprendiz de casamenteira e logo recebe uma tarefa importante: acompanhar a comitiva de jovens damas da nobreza a caminho do Concordium, um evento na capital do reino, onde uniões entre grandes famílias são firmadas. Para formar bons pares, Sage anota em um livro tudo o que consegue descobrir sobre as garotas e seus pretendentes — inclusive os oficiais de alta patente encarregados de proteger o grupo durante essa longa jornada. Conforme a escolta militar percebe uma conspiração se formando, Sage é recrutada por um belo soldado para conseguir informações. Quanto mais descobre em sua espionagem, mais ela se envolve numa teia de disfarces, intrigas e identidades secretas. E, com o destino do reino em jogo, a última coisa que esperava era viver um romance de tirar o fôlego. Fonte: Skoob


Neste romance da autora ela nos apresenta uma narrativa acessível, porém cheia de tramas e pistas para que o leitor vá seguindo-as e desvendando aos poucos. Mesmo sendo um gênero em que já estou acostumada e ser previsível, a autora surpreende com personagens e estória em pouco diferente da previsibilidade deste gênero.
Ao ler fique atento a cada detalhe e estranheza que a autora insere, pois irá ser importante ao avançar na leitura, o que deixa o livro muito mais instigante.

Com personagens bem construídos e cativantes, a autora cria protagonistas que conquistam o leitor a cada capítulo.
A começar por Sage Fowler, a heróina da estória que está longe de ser uma moça que segue os padrões da sociedade da época, de como uma mulher deve se comportar. Seus pais também não seguiam tais padrões, se casando por amor e educando a filha nos mais diversos assuntos: caça, ciências e principalmente leitura. Sage é a personagem mais inteligente desse livro, embora seus comportamentos criem inimigos, ela é elogiada por outros que dão seu devido valor. Sendo uma moça de vanguarda, ela não quer casar, alegando que nenhum pretendente a aguentaria, ou não estaria a sua altura? A maioria dos homens, principalmente daquela época, tem receio em se relacionar com mulheres inteligentes. E você pode falar “Ah! Mas naquele tempo não existia mulheres assim, porém Sage não é de toda selvagem e indomável, ela muitas vezes cede e se comporta como “deveria”, porque ela tem consciência de sua condição feminina do século 19, mas isso não a impede de tentar mudar e fazer o melhor, sendo útil da melhor forma possível, mesmo que vá contra o comportamento aceitável para seu sexo.

Na narrativa nos deparamos com homens bem machistas e retrógrados, que condiz com a época. Apesar que podemos notar a tentativa de alguns tentando mudar, como o tio da Sage que mesmo um homem que se importa muito com o que as pessoas pensam dele e sua família, ele cede muitas coisas por amor a Sage. E claro, não deixando o par protagonista de fora, que realmente a trata com uma parceira, uma aliada e não um objeto de adorno ou um contrato.

A trama foi bem desenvolvida e de tirar fôlego nas cenas de ação (dignas de Hollywood). Conduzindo muito bem seu enredo, com cenas envolventes e muito empolgantes, relacionamentos bem construídos, a autora me conquistou com este livro. Porém o livro deixa a desejar um pouco no final, deveria ter trabalhado melhor no seu desfecho, acrescentado um epílogo. Afinal temos intrigas da coroa, guerra, batalhas e um casal de protagonistas que dão o que falar.
No entanto, indico fortemente a leitura, livro que vale muito a pena por seus personagens e trama bem construídos.

Quote:
- Por que nunca se casou, Darnessa?
    - Pelo mesmo motivo que você – Darnessa respondeu com uma piscadinha marota. - Meus padrões são elevados demais.” Pág.: 62

domingo, 3 de dezembro de 2017

Resenha: Anne de Green Gables, L. M. Montgomery


Sinopse:
Tudo parecia confortável demais na vida dos irmãos Matthew e Marilla Cuthbert, mas o coração de Matthew começou a dar sinais de que a idade lhe havia chegado. Decidiram, não antes sem muita ponderação, adotar um menino, de uns onze anos, para que pudesse receber educação apropriada e ser o ajudante de Matthew. Mas, a mão da Providência já havia agido na vida deles, e através de um erro de comunicação, uma menina ruiva, tagarela e sardenta ocupou o lugar do menino. Anne, assim que chegou a Green Gables, fica sabendo do engano, mas com sua imaginação fértil e conversa afiada, já havia conquistado o coração de Matthew. E assim começa a história de suas aventuras fascinantes, com sua “amiga do peito” Diana, e sua competição com o inteligente e perspicaz Gilbert Blyhte. À medida que Anne foi aceita em Green Gables, ela conquista também a admiração de toda a cidade de Avonlea e o encanto do seu mundo de sonho e imaginação se espalha e vai contagiar você também. Fonte Skoob


L. M. Montgomery expressa muita sensibilidade e emoção com sua narrativa envolvente e elegante. Sempre gosto muito e acho interessante ler um livro pelos olhos de uma personagem infantil.
Apesar de ser um clássico de 1908, a linguagem é bem acessível e a autora nos apresenta a vida no campo canadense. Em toda a narrativa há várias descrições da paisagem bucólica de Avonlea e o encantamento de Anne sobre Green Gables. A autora coloca muito de suas memórias de infância na obra que encanta o leitor.



A maior parte desta narrativa é acompanhando Anne, uma órfã que por engano foi enviada aos Cuthbert, porém os irmãos: Marilla e Mathew decidem ficar com a menina para criá-la.
Anne é uma personagem inigualável, muito inteligente e curiosa, tem o dom de meter-se nas maiores atrapalhadas. De temperamento bem forte ela não consegue controlar suas emoções e impulsos nos rendendo muitas risadas durante a leitura. Muito emotiva, Anne nos cativa “no primeiro olhar” nos emocionando com seu jeito simples e ambicioso, tempestuosa e amorosa. Sendo muito esquisita para sua época, quase sempre está no centro de muitas discussões e sempre julgada por seu comportamento fora do comum.
Diana, a melhor amiga de Anne, que embora tenha sido criada para agir e pensar como menina/mulher daquela época, ela não julga e nem se afasta de sua melhor amiga. É notável a grande admiração e carinho que Diana tem por Anne Shirley, e juntas constroem uma amizade bonita, sólida e muito envolvente.

“… Suponho que a senhorita está acostumada a dormir em quartos maravilhosos. Mas somente imagine o que teria sentido se fosse uma pequena órfã, que nunca teve uma honra dessas.” Pág.: 119

Mathew e Marilla Cuthbert, são irmãos bem distintos. Marilla com seu rigor, tendo muitos desejos reprimidos, acredito que um dia ela tenha sido como Anne, e acaba tomando por missão educar a menina conforme o padrão da sociedade. Mathew é bem o oposto, muito pacífico, muito tímido, porém nunca esconde sua admiração por Anne.
Na trama há outros personagens que compõe este cenário campestre e bem familiar, como Mrs. Lynde, a fofoqueira de Avonlea, mas que está sempre disposta a ajudar os amigos. Outros personagens bem importantes são os colegas da escola de Anne que vão aprontar muito com a menina.

A estória em si não tem muito de extraordinário, mas conduzida com maestria e sensibilidade. Algumas de minhas reflexões foi sobre como sempre (não importa a época), a sociedade repudia o diferente, o excêntrico, ao invés de escutar e tentar entender. O preconceito que parece sempre estar enraizado nas pessoas para com os diferentes, menos favorecidos e todos que não se encaixam com a maioria de um grupo social. O mais triste é que ainda existe e acredito que vai demorar muito para que mude.

Um clássico Canadense, que me cativou com uma heroína tão sincera e verdadeira. O livro tem continuações, mas este primeiro livro fecha um ciclo na vida da Anne, porém quero muito acompanhar a saga desta garota “ruivinha”.

Quote:
- Você põe o coração com tanto ardor nas coisas, Anne – disse Marilla, com um suspiro - , que temo que existam muitas desilusões guardadas para você na vida”. Pág.: 73

P.S.: A Editora Pedrazul está lançando os livros da série, o próximo se chama Anne de Avonlea, Anne de Green Gables é o primeiro de uma série de 8 livros.


Adaptação em série pela Netflix

Anne with an E


Ficha técnica:
Diretora: Niki Caro
Roteiro: Moira Walley-Beckett
Elenco: Amybeth McNulty, Geraldine James, R. H. Thomson, Dalila Bela, Michele Giroux, Lucas Jade Zumann, Helen Johns.

Começando pela abertura que é linda, a série consegue transmitir as paisagens descritas na obra, que são de tirar o fôlego. A atriz que interpreta Anne(Amybeth McNulty), foi uma das melhores escolhas do elenco, consigo visualizá-la durante a leitura.
Os demais personagens também foram bem elencados, desde a Marilla Cuthbert(Geraldine James), à Gilbert Blythe(Lucas Jade Zumann).
O enredo da série é adaptado, portanto não é fiel ao livro, com algumas modificações que não achei necessárias, mas não é de todo ruim. O que mais gostei foi que a essência foi mantida.
A adaptação consegue emocionar muito (nem preciso dizer que chorei em vários episódios), com muita delicadeza e uma fotografia digna de premiação. A série foi renovada, então vamos aguardar mais de Anne e suas aventuras.

Trailer da Série:
        

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Resenha: A Rosa da Meia-Noite, Lucinda Riley


Sinopse: Atravessando quatro gerações, A Rosa da Meia-Noite percorre desde os reluzentes palácios dos marajás da Índia até as imponentes mansões da Inglaterra, seguindo a trajetória extraordinária de Anahita Chavan, de 1911 até os dias de hoje.

Uma paixão para a vida toda. Uma procura sem fim.

No apogeu do Império Britânico, a pequena Anahita, de 11 anos, de origem nobre e família humilde, aproxima-se da geniosa Princesa Indira, com quem estabelece um laço de afeto que nunca mais se romperia. Anahita acompanha sua amiga em uma viagem à Inglaterra pouco tempo antes da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ela conhece, então, o jovem Donald Astbury, herdeiro de uma deslumbrante propriedade, e sua ardilosa mãe.
Oitenta anos depois, Rebecca Bradley é uma jovem atriz norte-americana que tem o mundo a seus pés. Quando a turbulenta relação com seu namorado, igualmente rico e famoso, toma um rumo inesperado, ela fica feliz por saber que o seu próximo papel uma aristocrata dos anos 1920 irá levá-la para muito longe dos holofotes: a isolada região de Dartmoor, na Inglaterra. As filmagens começam rapidamente, e a locação é a agora decadente Astbury Hall.
Descendente de Anahita, Ari Malik chega ao País sem aviso prévio, a fim de mergulhar na história do passado de sua família. Algo que ele descobre junto com Rebecca começa a trazer à tona segredos obscuros que assombram a dinastia Astbury. Fonte Skoob


A autora Lucinda Riley é famosa pelos seus romances/dramas, e foi meu primeiro contato com sua escrita. De início achei um pouco entendiante, porém a medida que a estória evolui os personagens nos cativa, a estória toma outros rumos e isso deixa o livro muito instigante e a leitura fica mais prazerosa.
O livro se alterna em 1920 e nos anos 2000, tudo começa com a personagem central: Anahita, que é indiana e teve sua vida bem mudada quando foi morar na Inglaterra. Quando o livro alterna para os dias de hoje, a estória é voltada para seu neto Ari, e também nos apresenta Rebecca que é uma atriz de sucesso, mas esta meio perdida emocionalmente. Devido a um acontecimento, Ari se ver aprofundado na estória de vida de sua avó, ele embarca para a Inglaterra para descobrir sobre sua família e no caminho ele encontra Rebecca que resolve ajudá-lo.

Quando o livro é narrado pela Anahita, a autora expõe as dificuldades de uma mulher indiana que sofre muito preconceito, por sua cor, crença e falta de dinheiro. E seu terrível martírio é confirmado quando ela se apaixona por um aristocrata inglês. O romance dos dois é lindo e tem alguns desencontros trazendo sofrimento para ambas as partes. Com uma mãe muito preconceituosa e má, o jovem se ver pressionado a terminar seu relacionamento com a nossa heroína.
Anahita é a melhor personagem, que embora tanta tristeza e dificuldades que aparecem em sua vida, ela sempre volta a ter um pouco de esperança nas pessoas. O mais importante está no cerne desta protagonista que é a sua bondade para com o próximo, não importando quem seja. Dona de um espírito lindo, doador e livre, Anahita tenta lidar com o preconceito da melhor maneira possível.
Rosa Dama da noite
Com uma narrativa impecável, a autora nos convida a viajar no tempo nos mostrando uma Índia e Inglaterra antigas. Ao que parece a autora estudou sobre cultura e religião da Índia na década de 20, o que enriqueceu mais sua estória e deu credibilidade para seus personagens indianos. É nítido o conhecimento da mesma em algumas passagens em que a autora descreve da Índia sob o domínio britânico. O desenrolar desta estória cativa o leitor pela sensibilidade na escrita e a emocionante narrativa de seus personagens, uma leitura recheada de emoções. O crescimento dos personagens são bem conduzidos, com alguns desfecho nada previsíveis. Com um ritmo frenético do meio para o final, descobrimos vários mistérios que torna toda a trama mais interessante e que conseguimos assimilar melhor as motivações dos personagens. Houve um capítulo que quase perdi o fôlego durante a leitura. No livro também encontramos misticismo e crenças Hindu, própria de sua época e seguidor. A sinopse e resenhas deste livro só consegue atingi a superfície das emoções, tramas e subtramas que estão na estória deste livro.

Ao ler este livro prepare-se para fortes emoções, Lucinda Riley sabe conduzir como ninguém este romance que apesar do drama, pude chorar com o amor e esperança desta estória.

Quote:
Aquele momento, sem o véu da nobreza indiana sobre meus ombros, foi a primeira vez em que provei o preconceito racial na Grã-Bretanha, o país que nos regia há mais de cento e cinquenta anos. Infelizmente, não seria o único.” Pág.: 199

sábado, 28 de outubro de 2017

Resenha: O Par Perfeito, Nora Roberts - Livro 3 da Trilogia A Pousada


Sinopse: Mesmo sendo conhecido como o mais durão dos irmãos, Ryder Montgomery deixa as mulheres aos seus pés quando coloca seu cinto de ferramentas. Nenhuma delas é imune a seu jeito sexy quando está no trabalho. Sem contar, é claro, Hope Beaumont, a gerente da Pousada BoonsBoro.

Ex-funcionária de um luxuoso hotel em Washington, Hope está acostumada à agitação e ao glamour, porém isso não significa que ela não aprecie os prazeres da cidade pequena. Sua vida está exatamente como ela deseja – exceto pela questão amorosa. Sua única interação com alguém do sexo oposto são as frequentes discussões com Ryder, que sempre lhe dá nos nervos. Ainda assim, qualquer um vê que há uma química inegável entre os dois.

Enquanto o dia a dia na pousada transcorre sem problemas graças aos instintos infalíveis de Hope, algumas pessoas de seu passado estão prestes a lhe fazer uma indesejável – e humilhante – visita. Mas, em vez de se afastar ao descobrir que Hope tem seus defeitos, Ryder só fica mais interessado por ela. Será que pessoas tão diferentes podem formar um par perfeito?

No livro que encerra a trilogia A Pousada, Nora Roberts apresenta Ryder Montgomery, que, ao tentar driblar o amor refugiando-se no trabalho, acabou sendo surpreendido pelo sentimento mais nobre e profundo que já teve. Fonte Skoob



O irmão mais fechado e durão dos Montgomery vai ser o protagonista deste livro. Ryder sempre foi um conquistador e sua cama nunca ficou sem mulher. Sem relacionamentos duradouros, ele não esteve muito envolvido em seus relacionamentos, sem dar brechas para revelar suas emoções. Sem nunca ter uma mulher que o instigasse ou que o desprezasse até a chegada de Hope, nova na cidade e gerente da Pousada, que aparentemente parece perfeita, mas que aos poucos certos defeitos aparecem e vão atraindo Ryder.

Mantendo a linha de casal improvável da autora, os protagonistas são de mundos bem diferentes e mal se conhecem. Hope é uma mulher da cidade grande que estava no ápice de sua carreira e vida pessoal, quando recebeu um duro golpe de traição da pessoa que pensava amar e confiar. Sua vida acaba tendo uma mudança drástica quando ela vira gerente de uma Pousada numa cidade pequena, onde todos se conhecem e que as notícias e fofocas são disseminadas rapidamente. Adaptando-se, Hope acaba gostando desta vida calma, sem tanto glamour e com pessoas mais verdadeiras, nas quais ela vai aprender a confiar.

No livro anterior temos a introdução deste casal, que a princípio não se suportam, o que deixa toda a estória bem mais instigante. De início é uma atração, mas ao longo da leitura essa relação vai tendo mais profundidade e sentimentos envolvidos. Para Ryder, o protagonista, é difícil experimentar esses novos e complicados sentimentos que sente por Hope, a qual tem um temperamento leve e se relaciona bem com as pessoas, porém ela se vê insegura em confiar outra vez e se apaixonar.

O casal tem seu desenvolvimento satisfatório e crível. Como é o último livro da trilogia, a autora continua a estória dos outros dois casais e temos um destaque para a mamãe Montgomery, que também tem um relacionamento amoroso que fica difícil para seus três filhos aceitar, com cenas divertidas e muito ciumentas.

Na trama sobrenatural, temos a finalização de toda a estória misteriosa do casal que se perdeu durante a Batalha de Antietam. Uma estória de tragédia com um grande amor que resistiu ao tempo. Embora seja triste, a trama é muito bonita que ao expor a verdade tudo se liberta.

Chegamos ao final de uma trilogia bem escrita e bem desenvolvida, não poderia estar mais feliz com este último livro que encerra as estórias da família Montgomery, com um belo desfecho que deixou esta leitora suspirando.

domingo, 27 de agosto de 2017

Nossas Noites

Nossas Noites de Kent Haruf

Ano – 2017.
Páginas – 160
Editora – Companhia das Letras
Gênero – Romance

Sinopse: Em Holt, no Colorado, Addie Moore faz uma visita inesperada a seu vizinho, Louis Waters. Viúvos e septuagenários, os dois lidam diariamente com noites solitárias em suas grandes casas vazias. Addie propõe a Louis que ele passe a fazer companhia a ela ao cair da tarde para ter alguém com quem conversar antes de dormir. Embora surpreso com a iniciativa, Louis aceita o convite. Os vizinhos, no entanto, estranham a movimentação da rua, e não demoram a surgir boatos maldosos pela cidade. Aos poucos, os dois percebem que manter essa relação peculiar talvez não seja tão simples quanto parecia. Neste aclamado romance, Kent Haruf retrata com ternura e delicadeza o envelhecimento, as segundas chances e a emoção de redescobrir os pequenos prazeres da vida que pode surpreender e ganhar um novo sentido mesmo quando parece ser tarde demais.
                                                                                                                                            Fonte: Skoob





Nossas noites é um livro com uma premissa surpreendente e inovadora, ao menos para esta leitora. Como revela a sinopse, certo dia, Addie bate a porta de seu vizinho Louis, com a seguinte proposta: que ao cair da noite, ele se dirija até a casa dela para que os dois passem as noites juntos. Sem malícia, sem segundas intenções, apenas porque aos 70 anos e viúva, Addie se sente solitária demais, com dificuldades até mesmo para dormir, caso que imagina ela, seja o mesmo de Louis, viúvo e vivendo sozinho.

Embora surpreso com a proposta e um tanto descrente, Louis curioso, decide aceitar. A partir de então, com a chegada da noite Louis põe seu pijama e sua escova de dentes em um saco e caminha até a casa da vizinha. Os dois passam a desenvolver aos poucos uma amizade que os enche de coragem e força para suportar as línguas maldosas e o preconceito da comunidade.



A construção da amizade e confiança entre o casal é encantador, noite após noite um descobre um pouco mais sobre o outro, compartilhando suas histórias de vida, com bom humor, e sensibilidade, possibilitando ao leitor conhecer os personagens na mesma medida em que a relação deles vai crescendo. É interessante a maneira sincera com que falam de seus erros e suas dores, dos pecados e mortes que tiveram que superar ao longo de 70 anos de vida, agora já maduros, munidos de segurança para revelar quem realmente são, sem se preocupar com aparências.


A narrativa expõe de maneira singela as dificuldades da velhice, a solidão e os comportamentos esperados de cada um, de acordo com a fase da vida em que se encontram. Mais personagens vão sendo inseridos no enredo e desta forma, conhecemos diferentes pontos de vista da velhice. Por meio de Ruth uma simpática senhora, temos a representação daqueles idosos que não tem família, que vivem sós e que até certo ponto perderam um pouco do apetite por viver, se isolando pouco a pouco.

Com os amigos de Louis, vemos a representação dos grupos de idosos que se unem, para socializar, para lembrar os velhos tempos ou apenas para fofocar. Com Louis e Addie, temos a representação daqueles que ainda querem viver, daqueles que querem provar para si mesmos que podem sim viver, experimentar, mesmo que isso signifique correr riscos.

Com o passar das páginas, conhecemos o filho e o neto de Addie que irão representar um papel importante na história, Gene o filho, passa por dificuldades de natureza pessoal e profissional e precisa que sua mãe cuide do neto Jamie por algum tempo. A partir deste ponto, vemos como os conflitos familiares exercem pressão sobre nós, sejamos crianças ou idosos.

Os protagonistas conseguem desenvolver uma relação amorosa e confiante com o garotinho Jamie, no entanto encontram preconceito e desconfiança em Gene, que se coloca no papel de controlar e limitar as ações de sua mãe, nos dando amargas demonstrações do quão ingratos e incompreensivos alguns filhos podem agir com seus pais.

Obviamente não revelarei aqui o final do livro e consequentemente o desfecho da história de Louis e Addie, me limito a dizer que o livro é sútil, sua história é tocante principalmente se nos imaginarmos no papel dos simpáticos velhinhos, e claro a narrativa já merece reconhecimento por tratar de um tema pouco comum, ao menos em minhas leituras. A linguagem é de fácil compreensão, os capítulos e o número de páginas são curtos, ou seja, tudo contribui para aquela leitura de uma sentada. E no final, você ainda fica com aquele gostinho de quero mais, quero ler mais, quero viver mais, quero conquistar uma boa velhice.