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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Melhores e piores lidos de 2014


Olá, pessoas! Como estão vocês? Depois de muito pensar e ver esse vídeo da Tatiana Feltrin, eu decidi fazer um resumo dos melhores e piores do ano de 2014. Não deu muito certo fazer com as perguntas dela, porque claramente não li tantos livros assim... segundo o skoob minha meta foi 31 livros. Então, improvisei algumas perguntas e voilá aqui minha pequena lista:


Melhor livro do ano: Jane Eyre por Charlotte Brontë

Eu favoritei alguns livros durante o ano, mas sem dúvida esse ganhou um espaço especial no meu coração. Eu já tinha assistido o filme de 2011 e gostei tanto que quis ler o livro mesmo assim. Depois de uma certa luta para achar o livro uma skoober acabou me doando (Muito muito muito obrigada <3) essa belezinha que guardo com carinho para reler em um futuro próximo.  A história é incrível de níveis que não posso tentar descrever, apenas leiam porque vale a pena! 

Não fiz resenha, mas no blog Dany falou um pouco sobre o seriado da BBC aqui.



Pior livro do ano: O dom por James Patterson e Gabrielle Charbounet 

 Esse todo mundo deve conhecer, também faço parte do time que não gosta nem um pouco dessa série. Fiquei com a sensação que os autores quiseram colocar um pouco de tudo que existe de pop em literatura juvenil e resultou em um confuso nada com nada. 

Fiz resenha dele aqui.






Melhor YA do ano: Os adoráveis por Sarra Manning

 Essa capa horrorosa quase me enganou, realmente. Porém, por favor, ignorem esse erro da editora porque o livro é ÓTIMO. A sinopse pode parecer uma história bem batida, mas Sarra tem uma mente maravilhosa e soube desenvolver uma história... adorável. Para aqueles que curtem YA, já deveriam ter lido!

Fiz resenha dele aqui.





Protagonista mais uó: Anita de De volta aos quinze por Bruna Vieira

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuFIowHrTzLCi0kUgEdBEKEihWb8-hVjzHBo4eNG65xIKBPLDPJETn5vfBZuA2TIJOldQpQMrlFPZ9kn-1CqgaknONPKWoe7m7Xbt52zan2aFXS9o-DMrx6EcrQBtudO2ZJFsDlZwZwKdv/s1600/533982_560753307315113_1426045911_n.jpgDaí a pessoa tem a possibilidade de voltar no tempo e consertar os erros... mas o que acontece? Ela faz PIOR que quinze anos atrás. Para mim soou forçado uma protagonista tão velha (30 anos) destinada ao público da autora, talvez uma personagem mais jovem seria mais condizente. Todo tempo eu só tinha vontade de bater em Anita para ela virar gente logo.

Fiz resenha dele aqui. 




 
Melhores livros nacionais: Por culpa do acaso por Carissa Vieria e A máquina de contar histórias por Mauricio Gomyde
 

Não pude escolher apenas um, porque esses dois foram grandes surpresas literárias para mim. O primeiro, Por Culpa do Acaso, eu acompanhei todo o processo via Wattpad e simplesmente AMEI. Os personagens, a abordagem do tema, a história ambientada no Brasil... Mal posso esperar para ler o spin-off.
 Resenha dupla com Dany aqui, gostei tanto do livro que fiz uma playlist.




Já o outro, A máquina de contar histórias, foi de um autor muito comentado na blogosfera que acabou acertando no meu gosto também! Adorei a forma que ele contou uma história sobre questões familiares, sentimentos, perda, sem ter qualquer vislumbre de romance.
Não vejo a hora de ler outros livros dele.

Resenha dele aqui.





Todo mundo gostou, menos você: Hex Hall por Rachel Hawkins


Por volta de 2011 (?) basicamente todo mundo que lia esse livro AMAVA, acabei ganhando em uma promoção e li 2014. E bem, eu não amei (desculpa, sociedade) e não que eu tenha odiado ou achado péssimo, só achei mais do mesmo, sabe? Já li tantas histórias parecidas ao longo dessa vida que nada, realmente, me chamou atenção.







Melhor conto do ano: Venha ver o pôr-do-sol por Lygia Fagundes Telles

 
 
Eu li alguns contos em 2014 graças a praticidade do kindle, porém esse conto da Lygia foi de um livro (em papel) de contos da autora que eu troquei em um escambo da Biblioteca Pública de Pernambuco. Adorei conhecer a escrita da autora que me encantou bastante, fiquei com mais vontade ainda de ler seus romances.




Autor do ano: Diana Wynne Jones

Quem me conhece sabe que morro de amores pela animação de O Castelo Animado, quando descobri que era, na verdade, uma adaptação fiquei louca para conhecer a história. Como só encontrei o livro em inglês e não quis me aventurar no idioma ano passado, li outro livro da autora que tinha comprado na Bienal de PE, o Vida Encantada (série dos mundos dos Crestomanci). O que falar dessa série que mal conheço e já considero pacas? Cada livro é independente um do outro, você pode ler na ordem OU NÃO. Inclusive, a autora disse que não gostava (ela faleceu) de esperar para saber o que acontece com algum personagem em vários livros, então todas as suas séries têm livros fechados e independentes. <3 A autora é uma referência em livros infantojuvenis, inclusive serviu de inspiração para escritores como J.K. Rowling. 



Surpresa do ano: O lado mais sombrio por A.G. Howard

Eu não esperava gostar tanto desse livro, na verdade, depois de ler o primeiro capítulo minhas expectativas baixaram drasticamente. Daí comecei a ler e após a página 50 não consegui largar mais o livro, espero que a Novo Conceito lance ainda esse ano o último da trilogia.

Fiz resenha dele aqui.







Bônus: O diário secreto de Lizzie Bennet por Bernie Su e Kate Rorick

Eu decidi ler esse livro de última hora no dia 27 de dezembro e para minha sorte, consegui fechar com chave de ouro o ano, pois foi uma das melhores leituras desse ano (e de sobra bateu aquela saudade da web série que tanto gosto). Não vou falar muito, pois em breve terá resenha dele aqui no blog.




Isto é tudo pessoal! Como foram as leituras de vocês em 2014, teve algum que foi especial, o pior, qual gênero leu mais? Conte para nós. :)

domingo, 18 de maio de 2014

Resenha: Os adoráveis


 
Sarra Manning
Editora Novo Conceito
384 páginas

SKOOB 


Contrariando todas as minhas expectativas Sarra Manning conseguiu com um tema totalmente batido, contar uma história deliciosa de ler e imperdível. O livro conta a história de duas pessoas. Jeane e Michael.

Jeane, blogueira famosa em tendência/estilo criadora do Adorkable. Ganha milhares de libras com seu trabalho e mora sozinha na sua própria casa... E ela tem apenas 16 anos! Uma vida perfeita, não? Ahhh, a vida dela é tudo menos perfeita... A autora sobre equilibrar essa questão sabiamente. Fora do espaço virtual, Jeane é antissocial, solitária e carrega vários problemas familiares. Ainda o fato de que todos da sua escola a acham esquisitona metida, mas quem disse que ela liga?

“Você pode pensar que eu sou uma solitária aberração esquisita, mas pelo menos não tenho medo de ser quem sou.”


Por outro lado temos o segundo narrador: Popular, bonitinho, amigo de todo mundo e namorado da patricinha. Michael é o estereótipo do garoto fatalmente comum e chato que nossa querida Jeane detesta (um dark, oposto dos dorks). E como essas duas pessoas com diferenças tão gritantes vão se relacionar? Ah, isso você terá que descobri lendo.

“Amigos não deviam ser a nova família. Sua família deve ser sua família, e os amigos são costurados no tecido de sua vida familiar. Somente as pessoas que não têm uma família, ou que têm uma família de merda, precisam de amigos como substitutos. E, ainda, há pessoas que não têm uma família e, realmente, quando você pensa sobre isso, não têm amigos.”

Jeane é dotada de um gênio fortíssimo, o que resultou numa relação de amor e ódio com suas atitudes durante a história. Apesar de tudo, a personagem é carismática, mandona e sarcástica, seu ponto de vista é bastante divertido. As cenas com Michael foram hilárias e adoráveis (por mais difícil que seja de imaginar). Michael é um fofo, ainda que ele tenha seus momentos de idiota.

“Jeane Smith. Sem palavras. Deus, eu era bom.”

Dork não é apenas uma marca, e sim um estilo de vida que ignora todo o tipo de lixo consumista e estereótipos feitos para a sociedade alienada. Dork é ser você mesmo. Ter pensamentos e gostos independentes e fazer o que gosta. Ponto. É com esse papo atual e cheio de referências a cultura pop que Manning leva o leitor a um dos melhores YAs que eu li esse ano. Se ainda não leu, corre pra ler! Leitura leve, divertida, de qualidade e altamente recomendada.

Last of the American Girls by Green Day on Grooveshark