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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Resenha: O Último dos Canalhas, Loretta Chase

Sinopse:
O devasso Vere Mallory, duque de Ainswood, está pronto para sua próxima conquista e já escolheu o alvo: a jornalista Lydia Grenville. Só que desta vez, além de seduzir uma bela mulher, ele deseja também se vingar dela.
Ao se envolver numa discussão numa taverna, Vere foi nocauteado por Lydia e se tornou alvo de chacota de toda a sociedade. Agora ele quer dar o troco manchando a reputação da moça.
Mas Lydia não está interessada em romance, principalmente com um homem pervertido feito Mallory. Em seus artigos, ela ataca nobres insensatos como ele, a quem considera a principal causa dos problemas sociais.
Nesse duelo de vontades, Vere e Lydia se esforçam para provocar a derrota mais humilhante ao mesmo tempo que lutam contra a atração que o adversário lhe desperta. E, nessa divertida batalha de sedução e malícia, resta saber quem será o primeiro a ceder à tentação. (Skoob)


Loretta já é minha autora queridinha desde o volume anterior desta série, neste livro ela confirmou meu favoritismo. Uma narrativa leve, divertida e bem fluida, à cada capítulo que terminava ficava ansiosa para ler o próximo, a autora sabe realmente instigar o leitor de romances. O livro traz estória de protagonistas bem fortes, e neste a autora retorna algumas pontas soltas de “O Príncipe dos Canalhas”, que são resolvidas e explicadas em “O Último dos Canalhas”. Mas estes arremates não impede que você comece a ler pelo segundo volume da série, realmente a ordem não importa.

A protagonista Lydia Grenville é uma mulher bem decidida e feminista convicta, ela não tem pretensão em se casar, sempre em busca de firmar sua liberdade e sustento. Uma mocinha nada indefesa e cuidado o homem que cruzar seu caminho fazendo pouco caso dela e superestimando sua inteligência. A protagonista não é nenhum pouco infantil, desde cedo sempre teve noção da realidade e trabalhar duro para não ficar a míngua, dona de um coração de ouro ela não da mole para qualquer um, o que intriga vários homens em especial o Duque de Ainswood. De início foi bem difícil gostar deste protagonista odioso, sim, não tive nenhuma afeição por este protagonista, mas depois de muitas páginas pude compreender melhor porque ele agia desta forma e conseguir assimilar o Duque. Ainswood, amadurece com o tempo e demora um pouco para voltar a realidade, porém o personagem fica muito agradável e conquista o leitor.

A estória é bem envolvente, um homem bem quisto na sociedade se afundando e precisando de uma mulher que lhe der uma sacudidela para ele se firmar de vez. A autora traz muito feminismo neste livro, o fato de mulheres pensantes serem bem “perigosas”, mulheres capazes de vencer na vida e serem independentes, o que achei muito interessante numa leitura de época podendo vislumbrar os primeiros passos de mulheres donas de si.
De inicio o romance dos principais é meio estranho, em particular por causa do Duque, algumas passagens que achei confusas, porém com a leitura vi que isto era um problema do protagonista masculino de não saber lidar com sentimentos e depois de algumas mortes que passou na família.

Um romance bonito, reflexivo e de dar boas gargalhadas, afinal protagonistas tão fortes sempre acaba brigando e em muitas atrapalhadas o que deixou o livro mais leve e cômico. Leitura recomendada.

Quote:
“A vida não era nenhum conto de fadas. Na vida real, Londres assumia o lugar do palácio de sua imaginação romântica juvenil. As mulheres e crianças esquecidas eram suas irmãs e sua prole, e toda a família de que ela precisava.” Pág.: 47

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Resenha: O Príncipe dos Canalhas, Loretta Chase


Sebastian Ballister é o grande e perigoso marquês de Dain, conhecido como lorde Belzebu: um homem com quem nenhuma dama respeitável deseja qualquer tipo de compromisso. Rejeitado pelo pai e humilhado pelos colegas de escola, ele nunca fez sucesso com as mulheres. E, a bem da verdade, está determinado a continuar desfrutando de sua vida depravada e pecadora, livre dos olhares traiçoeiros da conservadora sociedade parisiense. Até que um dia ele conhece Jessica Trent... (Fonte: Skoob)


Loretta Chase é uma autora que até então não conhecia e virou minha “Diva dos romances” com sua estreia pela Editora Arqueiro. Seu romance histórico é bem desenvolvido e bem ambientado na época que segue a estória, a autora consegue levar o leitor para aquela época, há muitos anos atrás, e faz você se apaixonar pela leitura.

O protagonista principal que mais parece um vilão do que príncipe encantado, me fez sentir amor e ódio numa mesma frequência, porém não pude deixar de me apaixonar pelo Sebastian, embora a teimosia e senso de humor negro dele me deixaram com raiva do personagem. Ele sempre acostumado com o olhar desagradável que sempre lhe eram direcionado, sempre desconfiando quando alguém tentava ser amável. Desde criança sabia como o mundo poderia ser cruel e bastante difícil para ele, sabendo se sobressair por sua inteligência e tato com algumas pessoas.
Quando Jessica aparece na cena é para roubá-la, de inicio você se sente cativado por esta protagonista, que pode ser uma flor de delicadeza como também pode ser implacável em defesa de quem precisa e enfrenta até Belzebu quando ama sem reservas. Para sua época Jessica está bem à frente, sempre amparada por sua avó, Genevieve uma mulher excêntrica e bem liberal, Jessica sempre soube se defender e tenta alcançar sua liberdade, embora numa sociedade muito machista.
Apresentado nossos dois protagonistas que vão te arrebatar durante a leitura, dois mundos distintos, mas com sua determinação e força em comum. Aguardem cenas picantes entre Jessica e Sebastian, pois a atração entre esse casal fica bem clara desde o primeiro encontro.

Depois de certo tempo dos protagonistas se conheceram melhor, acham que seria melhor se evitarem, porém alguns escândalos acontecem e Jessica e Sebastian estão envolvidos, claro que fofocas e mexericos virão todos na direção de Jessica que tem sua honra abalada, mas não pensem que a mocinha banca uma de coitadinha neste momento ela mostra realmente do que é capaz e resolve a situação da maneira melhor que poderia. Nisto o Marquês de Dain também não vê outra alternativa tomando sua decisão.
Muitas intrigas e mal-entendidos deixam a trama mais envolvente e faz o leitor devorar cada capítulo que lê. Leitura agradável, muito divertida e cheias de momentos tocantes e que emocionam durante a leitura.

Quote:
“Dain correu atrás dela e agarrou-lhe o braço, obrigando-a a parar de andar.
 - Olhe, segure  a sua língua e me escute - avisou ele. - Não sou um dos seus brinquedinhos para ser zombado e humilhado por uma garotinha de meia-tigela que se acha esperta. Não dou a mínima para o que as pessoas veem, pensam ou dizem. Não sou um cavalheiro, Srta. Trent, e não sou gentil. Para o diabo com sua impertinência!" Pág.: 66