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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

[RESENHA] A Filha da minha Mãe e Eu - Maria Fernanda Guerreiro


E então eu explodi...

Paciência indo pros ares.


"Não gosto deste título, mas tudo bem, vamos lê-lo logo pra dar espaço a queridinhos do meu wish-list." Bem, então lá fui eu ler o romance de estréia da Maria Fernanda Guerreiro, A Filha da minha Mãe e Eu. O livro fala de um relacionamento esquisito entre mãe e filha que a todo momento você oscila entre achar que aquilo tudo é patológico ou só exagero adolescente. Hora você acha que a mãe é louca, hora que a filha é a errada da história, e no final, não sei vocês, mas pra mim acabei culpando a escritora mesmo. hihihihi


Já li livros ruins esse ano (1, 2, e 3), preciso confessar. Mas esse aí tem grandes chances de concorrer ao Top-Piores de 2012. Me perdoem os que gostaram, me perdoe a turma dos "deixa-disso".



Achei a personagem incrivelmente infantil, mesmo quando se torna adolescente e então adulta. Pensa coisas bobas, fala coisas bestas... Sem contar que a trama é bem improvável ao mesmo tempo que a autora consegue fazer o improvável soar como clichê. Sem querer ser dura, mas já sendo (já que acho que fui boazinha demais nas minhas últimas resenhas), eis como acho que aconteceu a escrita desse livro: A autora jogou num saquinho cerca de 20 temas polêmicos e então puxou uma meia dúzia deles. Daí minimamente linkou um com o outro e achou que ia ser um best-seller. Tem aborto, tem adoção, tem drogas, tem pedofilia, tem crises mãe-filha, tem Edipismo e Electrismo, tem homossexualismo, tem assassinato, tem traição. Tudo isso sendo narrado por uma protagonista com 'cara' de figurante de novela da Globo.


OMG! Vão me crucificar depois dessa resenha!

Bem, se tudo isso não for suficiente pra você correr (corra-Lola-corra), lá vão as amenizadas pra ficar bonito na fita. O livro é fácil de ler já que é uma "literatura jovem"  e se você for perseverante e menos chata do que eu, vai conseguir ler ele rapidinho. Perdurei por tempo demais pelo simples fato de não ter me importado com a trama. Ficou claro que o livro não conseguiu prender minha atenção, né? Mas li até o final. :-) 

Não sei se foi a maré de livros chinfrins que vêm sendo lançados, nacionais ou não, ou seja minha total falta de trato por livros que simplesmente não me prendem. Mas sabe? Opinião sobre livro é sempre muito pessoal! Você diz se gosta ou não dependendo dos seus valores, do que você costuma ler, do que você tem por boa leitura... Então não sintam-se desestimulados a dar um voto de esperança a esse livro, espero mesmo que você leia e tire suas próprias conclusões.

Ok, chega de mau humor! Voltemos ao livro! História sobre uma menina, sobre a família dessa menina. Mãe meio durona, pai meio mamão. Irmão mais velho que se comporta como irmão mais novo-bobinho. Dramas familiares, filha e mãe que se sentem "não compreendidas". Acho que quem aí tiver alguma questão mal resolvida com a mãe pode até ler esse livro pra chorar, se culpar, sei lá... Pois bem. Livro cheio de acontecimentos! Tudo ocorre. Tipo, t-u-d-o. Então pode ficar sussa que a história não é daquelas que você ouve falar na fofocagem da vizinhança. Seria algo como juntar todas as fofocas que você já ouviu em toda a sua vida adulta e colocar tudo acontecendo em uma família só. Seria isso possível? A Maria Fernanda acha que sim. Então se você abstrair, vai ver personagens se procurando, se perdendo e se achando neste livro. 

Gostaram da resenha? Bem, nem eu. Mas enfim, esse não vai ser um livro que vai mudar sua vida. Mas pode ser um companheirinho para viagens boring ou quando você quiser desanuviar a cabeça depois de leituras mais pesadas.

Desculpem o transtorno. ;-) Juro que na próxima resenha serei boazinha.

Aldrêycka Albuquerque