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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Momento Romance de Banca #17: Lágrimas Amargas, Linda Howard

Susan Blackstone, deixou de ter alegria em sua vida desde a morte de seu marido, porém a volta da ovelha negra Cord Blackstone a cidade, faz com que sua alegria de viver reacenda.

A família tem um vasto império de terras e imóveis, que traz prestígio e respeito na cidade. Cord é um parente indesejado que sempre se meteu em confusão pela cidade desde cedo, com idas e vindas à cidade ele volta desta vez disposto a afundar todo um império Blackstone, de maneira a não restar nada e em Susan ele ver esta oportunidade crescer cada vez mais.

A narrativa da Linda Howard continua fluída e bem intensa. Sempre gosto como ela apresenta seus personagens, a Susan é uma linda mulher que só tinha conhecido o amor nos braços de seu falecido marido, e quando se viu sem ele não achou possível ser feliz novamente. Só que Cord desperta nela sensações tão fortes que nunca sentiu antes, e da mesma maneira que a assusta a atrai. Ela é uma personagem carismática, tem uma honestidade impecável e muito bondosa.
Cord, como sendo a ovelha negra da família, tem sua cota estourada de maldades e confusões. Apesar de Cord ter suas razões de ser desta maneira, temos sempre a escolha de não se vingar, mas cego pelo rancor e com muita sede de vingança ele vem determinado a leva-los a falência. Ele de início sente uma forte atração por Susan que no começo ele a quer desesperadamente, mas quando ela se declara para ele, os sentimentos de Cord entra em conflito e acaba tomando algumas decisões sofridas para Susan.

Ao terminar o livro, confesso que houve alguns trechos do final que ficaram um pouco confusos, mas sem muita importância, uma leitura emocionante e bem familiar, e acima de tudo a arte de perdoar. Leitura recomendada.

Quote:
“... Quando conheci você, eu me dei conta de que não estava morta. Durante cinco anos, chorei a morte de Vance, mas ele não vai voltar e eu estou viva. Você me fez voltar a me sentir viva outra vez.” Pág.: 138


sábado, 26 de abril de 2014

Momento Romance de Banca #6: Quase Eterno, Linda Howard

Claire é uma mulher muito sofrida pelo casamento desiludido e pelo divorcio tristemente ocorrido. Ela se fechou em seu mundo montando suas defesas todas as vezes que alguém se aproxima, mas essas defesas ficaram bem fracas perto de Max Conroy.

A protagonista tem sua rotina perfeitamente calculada durante o dia, ela a segue fielmente e não admite nenhuma surpresa. Depois de muita insistência, de uma das poucas amigas do seu antigo círculo social, ela foi a uma festa e não acreditou quando viu seu ex-marido com sua mais nova esposa. O choque fez suas bases tremerem, não poderia acreditar que a anfitriã maliciosa tivesse a intensão de convidá-los para um mesmo ambiente, mas foi amenizado pela a presença do estonteante e sedutor Max. Ele consegue salvar Claire de uma situação bastante constrangedora e triste, porém Claire percebe que ele simplesmente não fez isso só por diversão, mas querendo algo a mais com ela. Outros segredos envolve o misterioso Max, como o fato da empresa que Claire trabalha seja o alvo de compra para a empresa dele, e com o tempo percebemos as verdadeiras intensões dele com a protagonista, mas a paixão é visível entre os dois e um sentimento começa a crescer sem que o ardiloso Max possa ter percebido.

Essa uma daquelas estórias muito intensa, os sentimentos são tratados com muita delicadeza e intensidade. A autora constrói dois personagens principais muito críveis, com seus dilemas, medos, erros e amor. A narrativa é fluida e me prendeu do início ao fim, larguei qualquer outra leitura paralela para poder continuar a ler este livro. Gostei como a autora conduziu as situações e decisões dos personagens, cada atitude foi consequência do jeito de ser de cada um. Claire Westerbrook, é uma linda mulher de 30 anos e muito amargurada pelos acontecimentos do passado, as atitudes e pensamentos desta personagem reflete muito em algumas mulheres da sociedade de hoje, mesmo sendo um livro escrito nos anos 80, ela evita todo tipo de festa por não conseguir ser extrovertida com outras pessoas e principalmente com estranhos. Max é aquele inglês egocêntrico que sabe socializar muito bem, diferente de Claire, ele não ver dificuldades em alcançar o que quer e dar tudo de si para conseguir seus objetivos. Mesmo tendo personalidades tão distintas e que você ver que nunca vai dar certo, Max ouve Claire o que faz toda a diferença, e quando ela não fala a verdade para ele o mundo dos dois se despedaça. Essa é a verdadeira conexão entre eles, ela conseguindo falar e colocar pra fora tudo o que sente e Max em ouvi-la e entender a situação pensando de imediato numa maneira para transformar a situação o mais agradável possível para Claire.
Esse é o segundo livro da trilogia Sarah’s Child da Linda Howard, o primeiro é “Coração eterno” (Resenhado AQUI), e o terceiro livro não foi traduzido aqui no Brasil, porém pelo personagem que eu sei que será o protagonista desta sequência, eu acredito que lendo só estes dois já esta bom para minha leitura. Até porque a Halerquin não tem intenção de traduzilo-lo, o nome dessa série aqui ficou: Dueto Eterno.

Leitura recomendada, para os romancistas de plantão, e para quem quer ler um romance envolvente com muita consistência e muito amor.

Quote:
“O sorriso de Claire se tornou hesitante, e Max deu um passo a frente, tocando-lhe o braço com uma mão. Então deu um olhar tão letal para Virginia que fez o sorriso dela desaparecer, e um silêncio tenso se instalou sobre os convidados que estavam por perto.
-Rumores costumam se voltar para aqueles que os repetem – disse ele num tom de voz repleto de desprezo. Estava furioso, e não se importava que outros vissem isso. – Especialmente para invejosas que não tem educação.” Pág.: 133

domingo, 13 de abril de 2014

Momento Romance de Banca #4: Coração Eterno, Linda Howard

Sarah Harper sempre foi uma mulher tranquila e aparentava grande interesse que sua carreira profissional decolasse. Mas isso era só uma aparência o que ela realmente queria era o amor de um homem inalcançável, filhos e uma casa para cuidar. Simples, não acham? Mas para Sarah, fácil estava longe da sua jornada.

Diane e Sarah sempre foram amigas inseparáveis desde cedo, mas quando Diane se casa com o único homem que Sarah amou, Rome Mathews, a vida de Sarah se tornar vazia e sem proposito.
O tempo passa e uma terrível tragédia acontece, Diane e os filhos que teve com seu marido morrem num acidente de carro. Por dois anos Rome não vê sentido na vida de se torna cada vez mais amargo. E durante todos esses anos Sarah manteve seu amor escondido, nunca diminuindo-o, mas crescendo dia após dia. E depois deste acontecimento, será que ela terá coragem de confessar seu amor e arriscar perder a pouca amizade que tem com Rome? E ele será que sempre foi indiferente a Sarah?

Linda Howard tem uma maneira excelente de conduzir suas estórias, em Coração Eterno ela introduz os protagonistas, desnudando-os, analisando seu comportamento, desejos e segredos. E claro começa a construção dos relacionamentos de maneira concreta e com base.
Se tem uma mocinha mais sofrida desses romances da Linda, essa é Sarah. Ela sofre muito, claro que tem seus momento de alegria, mas a autora consegue passa durante a leitura toda a angustia da personagem com seu amor controlado na medida do impossível(é muito difícil mesmo o que ela passa), e a base de muita insegurança com os altos e baixos de seu relacionamento com o protagonista.
Rome Mathews, é um homem sério, casou-se logo com a mulher que teve certeza do amor e rápido formou sua família. Depois da tragédia esse personagem fica muito amargurado passa seu período de luto, mas vê em Sarah uma chance de poder viver novamente. Certas atitudes dele durante a narrativa me deixaram com puro ódio dele, embora sua reação nada mais é que consequência pelo que ele passou, mas ele optou em seguir em frente. Mas tudo bem o Sr. Mathews me conquistou e foi perdoado!!!(risos).
O desenrolar dos protagonista é bem satisfatório e faz você torcer até o final. O romance é ambientado nos anos 80, percebi pela falta de celular(risos), o lançamento deste livro foi em 1985.

A narrativa é deliciosa e envolvente, não descansei até terminar a última página com gostinho de quero mais, realmente merecia um epílogo. Os personagens são cativantes, principalmente por serem humanos demais, o que conquista leitores românticos deste gênero.

Quote:
“Não era apenas atração física, percebeu de repente. Podia conversar com ela. Sarah era inteligente, divertida, além do mais se quisesse podia ficar calado, porque ela possuía uma serenidade que tornava o silêncio possível. Sempre que olhava nas sombras dos seus exóticos olhos verdes, tinha a impressão que ela entendia tudo, sem precisar palavras.”    Pág.: 45