Victória
Seaton sempre foi uma jovem a frente de seu tempo, porém conservadora com
certos valores da sociedade de 1815. Quando seus pais morreram em um trágico
acidente, aos 18 anos ela descobre que tem uma avó, a qual acolheu sua irmã
Dorothy e deixa Victória a mercê. Porém a Srtª Seaton é acolhida por um primo
distante o Duque Fielding, que tem um passado que envolve sua mãe.
Ainda de
luto pela morte dos pais, as duas irmãs com muita coragem se mudam da América
para Londres, onde aos poucos vão se adequando aos costumes locais. O Duque
Fielding tem um sobrinho que abomina a ideia de Victória morar com eles, logo a
moça se sente indesejada por Jason que deixa isso bem claro em suas ações. E
para completar o Duque anuncia um noivado entre Victória e Jason sem ao menos consulta-los.
O que nossa heroína fará? E o Lorde Fielding manterá esta farsa em nome das
aparências?
Os
personagens principais são os narradores desta estória, observamos tudo pelo ponto
de vista de Jason e Victória. A protagonista é uma moça de garra, que enfrenta
a morte dos pais se mantendo forte para dar o maior apoio a sua irmã mais nova.
E ainda ter que lidar com a novidade de ter uma avó que não a deseja. Depois de
uma péssima recepção pelo Lorde Fielding, Victória esta muito infeliz e mal ver
a hora de ser “resgatada” pelo seu querido Andrew, um rapaz que jurou amor
eterno e a promessa de casamento ainda na América. Uma jovem gentil, ingênua e
muito inteligente, que tenta conviver a cada dia com o Lorde, na esperança de
sua “liberdade”. Jason é um homem sofrido que teve muitas perdas na vida e já
não acredita mais no amor, ele vê as mulheres como brinquedos, utiliza-as para
seu prazer, porque no seu conceito mulheres só querem joias e dinheiro. Só que
em Victória ele constata a inocência, o medo, o sofrimento que jamais vira em
qualquer outra mulher.
A narrativa
da autora é condizente com a época que se passa o romance, mas não rebuscado demais,
nada que atrapalhe a assimilação. Apesar de descrever as cenas com detalhes não
se torna uma leitura cansativa, mas sim necessária. A interação entre o casal
protagonista é instigante, empolgante e angustiante algumas vezes, deixando o
leitor sentir todas as emoções.
Gostei como
a autora descreveu os costumes e tradições de 1815 da Sociedade Londrina, seus
preconceitos e suas regras. Com isso podemos refletir e comparar com a época de
hoje, em como nós podemos evoluir com o passar do tempo e abandonar certos
preconceitos.
Como é um
romance, não poderia faltar cenas sensuais e de sexo também, mas nada vulgar ou
descritivo demais. Foi interessante acompanhar o relacionamento de Victória e
Jason, suas problemáticas e como tudo demorou para se acertar, por conta das
regras e costumes daquele século.
Um romance
histórico muito bem escrito, trazendo questões de comportamento em sociedade e
como o amor vence barreiras. Recomendo muito!!!
“Quanto mais
grandiosa for a alma de um homem, mais profundamente ele amará” Pág.: 149
Nossa adorei, eu adoro romances de época, são o único tipo de romance que eu realmente gosto, adorei sua resenha!
ResponderExcluirMe visita também: http://estandybooks.blogspot.com.br/
Tia Judith entende das coisas! Eu adoooro os livros dela e sempre acho a leitura fascinante! =) Mas o meu preferido da autora é Em busca do paraíso.
ResponderExcluirEu acho que só li um livro da autora, mas gostaria bastante de ler esse.
ResponderExcluirBeijos!