Sinopse:
Véspera de Natal. A reunião da família Lee é arruinada pelo
barulho ensurdecedor de móveis sendo destroçados, seguido de um
grito agudo e sofrido. No andar de cima, o tirânico Simeon Lee está
morto, numa poça de sangue, com a garganta degolada. Mas quando
Hercule Poirot, que está no vilarejo para passar o Natal com um
amigo, se oferece para ajudar, depara-se com uma atmosfera não de
luto, mas de suspeitas mútuas. Parece que todos tinham suas próprias
razões para detestar o velho... Fonte Skoob
Tinha
tudo para ser uma típica e tradicional reunião de família para o
natal, porém quando o assassinato do patriarca é descoberto, bem
depois do jantar de natal, as pessoas revelam que realmente são e o
que querem. Poirot, que por acaso estava conversando com o
superintendente do caso, resolve ajudar a polícia a desvendando o crime
e quem realmente matou Simeon Lee, seus filhos são culpados? Suas
noras? Ou um completo estranho?
Esse
é o terceiro livro da autora que leio, com o mesmo detetive, estando mais
ambientada a escrita e modo como Christie conduz esse tipo de
crime/mistério, fui formando teorias e posso dizer que cheguei bem
próxima do verdadeiro culpado(a), duvidando desta pessoa várias
vezes na trama.
A
trama tem vários mistérios e suspense que incita o leitor a
continuara sua leitura, para descobrir quem realmente esta por trás
deste ato tão cruel. Como o romance é ambientado na época
natalina, temos os elementos principais da data como a família, este
grupo de pessoas tão diferentes e difícil de se conviver em paz. A
autora expõe a falsidade de alguns em sempre dizer que é época de
paz, amor, perdão e família, mas que passa o resto do ano se
odiando e que realmente não queria se reunir a sua família no
natal. Claro que temos outras pessoas que acreditam neste sentido
natalino do perdão e amor, mas que muitas vezes você até duvida.
E
em todo esse drama familiar Poirot esta inserido coletando dados
aqui, sugerindo armadilhas para desvendar segredos ali e tentando traçar
o perfil de cada indivíduo.
Continuo
admitindo que este detetive não é meu favorito, não me julguem, só
não sou fã da arrogância deste e como a superinteligência resolve
tudo no final!! Mas confesso que gostei muito da leitura e até
simpatizei mais com o Poirot.
“A
dama do crime”, Agatha Christie, nos traz uma narrativa instigante,
honesta, natalina e bem familiar, afinal de contas, todos temos
problemas com nossos “entes queridos”!
Quote:
“Ele
a observava, fascinado a cada momento por aquela boca doce e cruel,
curvada para cima.” Pág.: 17
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