Quando seres interplanetários deixam marcas na Terra, a Dra. Louise Banks (Amy Adams), uma linguista especialista no assunto, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade.
Fonte: Adorocinema
Um filme que fala
sobre relacionamentos, comunicação, a importância de ter a
habilidade de se entender e comunicar que pode salvar o mundo e
evitar grandes guerras e tragédias. Enredo que soube mesclar muito
bem ficção científica com linguística.
As atuações deste
filme são boas, mas acredito que a protagonista Louise, vivida pela
Amy Adams, fez toda a diferença no filme. Uma protagonista forte,
inteligente, muito gentil e pacifica que facilita muito em questão
de comunicação.
Outras questões bem
interessantes são abordadas no filme, não só linguagem como forma
de existir e viver, como também luta pelo poder e o quanto pode
dizimar uma raça usando de maneira egoísta, e nisso temos o
questionamento de como usar este “poder” de forma altruísta o
que acredito ser um dos sentimentos mais difíceis de lidar.
O diretor foi bem
enfático também em mostrar o que nos torna humanos, que mesmo com
erros e defeitos ainda somos pessoas que podem realizar atos de
bondade e amor, que somos todo esse conjunto de contradições e cabe
a nós escolher o melhor para os outros e para nós.
O que torna todo o
filme bem complexo e o que nos aproxima destes personagens, desta
condição de pavor é o pânico de ter 12 conchas em pontos
estratégicos do planeta e não fazermos ideia do que estes
extraterrestres querem e o que estão fazendo aqui, como se comunicar
sem nos deixar indefesos. O que nos leva a reflexão de muitas
pessoas numa situação aterrorizante, beirando a loucura de não
saber lidar, desencadeando medidas desesperadas, e que este medo pode
ser o causador de guerras e desgraças.
A produção de
áudio deste filme é fantástica, não é a toa que o filme ganhou o
Oscar 2017 de melhor edição de som. Usando um tipo sonoro que
parece primitivo, que lembra o som de baleias e que ao mesmo tempo
não parece deste mundo. Realmente não posso explicar, só ouvindo
para entender. É claro que o filme tem sua carga dramática e nela a
trilha foi bem sensível e triste, conectando com toda a
dramaticidade da protagonista.
A Chegada é a
adaptação de um conto de mesmo nome e título do autor Ted Chiang,
por causa da estreia do filme no Brasil a editora Intrinseca lançou
o livro que contém este conto. Um filme que indico a todos, por
abordar temas tão importantes para nossa condição humana.
Ficha Técnica:
Título: Arrival 2016
Direção: Denis Villeneuve
Elenco: Abigail Pniowsky, Amy Adams, Anana Rydvald, Andrew Shaver, Forest Whitaker, Jeremy Renner, Joe Cobden, Julia Scarlett Dan, Julian Casey, Larry Day, Leisa Reid, Mark O'Brien, Max Walker, Michael Stuhlbarg, Nathaly Thibault, Pat Kiely, Philippe Hartmann, Russell Yuen, Ruth Chiang, Tzi Ma
Trailer:
Falar do Jeremy Renner significa falar de uma grande atuação garantida, ele se compromete com os seus personagens e sempre deixa uma grande sensação ao espectador. O mesmo aconteceu com esta produção, Arrival Filme para mim é um dos grandes filmes de Hollywood. Este dueto de atores tem uma química incrível. Adorei a direção!
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