Resenha: Cabeça de Vento

Meg Cabot

Editora Galera Record

320 páginas

Eu comecei a ler Meg Cabot aos 12 anos, desde então eu me apaixonei pela sua escrita e histórias adoráveis. Anos depois, ainda é algo que rende boas risadas e divertimento. Estava bastante curiosa com essa nova empreitada com um quê de ficção cientifica. Dito e feito, o livro rendeu boas risadas.

Emerson Watts é uma garota comum, feminista, nerd, excluída do colégio e com uma paixonite secreta pelo seu melhor amigo Christopher (também nerd). Depois de um acidente no shopping, a vida de Em muda radicalmente de uma maneira que ela nunca imaginaria (ou talvez ela já imaginasse). Junto com uma pessoa que ela nunca imaginaria (essa eu tenho certeza que ela NÃO imaginaria).

E se uma nerd descobrisse que estaria no corpo de uma modelo famosa? E pior teria que assumir todas as suas funções, mesmo sem ter a menor ideia de como seja isso. É com essa premissa que Meg Cabot usa para história de Cabeça de Vento.

Apesar de a Meg deixar claro o uso da ficção cientifica na trama, devo ressaltar que é apenas um detalhe. Ele não é tão importante e nem muito explicado nesse livro. O foco não é a ficção cientifica. Nesse livro temos mais uma introdução dos fatos de que uma resolução de todos os mistérios. Mas é claro que ela não vai deixar tudo vago sem explicação. Porque Cabeça de Vento é o primeiro livro de uma trilogia (de três mesmo!) e teremos uma explicação de tudo nos próximos livros.

Gostei muito dos personagens, principalmente do mundo da Nikki. E achei que o mocinho, Christopher, não teve tanto espaço na história. Achei um pouco sem graça na visão da Emerson. Mas meu personagem preferido foi, sem dúvida, Lulu Collins amiga louca da Nikki.

A narrativa da autora está com o mesmo tom característico de chick lit teen. Engraçado e despretensioso, ela conduz a trama de forma muito natural que prende o leitor até a última página. Eu sempre digo que Meg Cabot é um livro para todas as idades (sem preconceitos literários). Se você procura um livro para relaxar, sair da ressaca literária ou se divertir muito... Ah, esse livro é para você. Mas se você tem pavor desse tipo de gênero teen/YA, talvez não seja pra você.

O final deixa um gancho legal para o próximo livro, mal posso esperar para ler Sendo Nikki.